O município de Areia, no Brejo paraibano, está investindo na Rota do Mel. O trabalho, em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), é voltado para a produção do mel de abelhas sem ferrão. A criação desse tipo de abelha proporciona um mercado sustentável. Isso acontece porque elas têm um papel ecológico e ambiental, de polinização das flores.
A ideia de desenvolver a "Rota do Mel de Areia" veio da Associação de Turismo Rural e Cultural de Areia (Atura-PB). Junto à UFPB, foi construído o projeto que agora ganha adeptos e novos produtores de mel. A meta é que os meliponários espelhados pelos empreendimentos na zona urbana e rural do município recebam visitantes que possam manipular as abelhas e extrair o mel, sem risco, porque as abelhas não têm ferrão, são inofensivas. As melíponas, ou abelhas sem ferrão, só têm em comum com as espécies mais conhecidas a habilidade de polinizar e fabricar mel.
As abelhas sem ferrão permitem a aproximação de quem as cultiva e têm manejo relativamente simples. E tudo é fascinante ao observar os enxames, pela estrutura complexa que eles têm e pela atividade das abelhas no estoque do mel.
A quantidade de mel produzida por essas abelhas por ano é pequena. Portanto, só reforça que o objetivo em Areia não é a alta produção e sim fazer com que as pessoas conheçam de perto os enxames, vivenciando uma experiência ímpar.
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