O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) encaminhou o processo de representação do Ministério Público de Contas (MPC) contra a indicação de Alanna Galdino para vaga de conselheira da Corte para tramitação junto à auditoria para ampliar análise. O pedido foi feito pelo conselheiro Nominando Diniz, relator da indicação para a vaga, durante sessão ordinária do Tribunal Pleno.
O conselheiro solicitou que o processo fosse retirado da pauta da sessão desta quarta-feira (8) e encaminhado para auditoria e posteriormente enviada ao Ministério Público de Contas.
“Encaminhar para exame da auditoria o processo de representação, posteriormente enviada ao Ministério Público de Contas. Agendo desde já para o dia 23 de abril de 2025 esse processo de representação”, disse Nominando.
O relator Nominando Diniz também agendou uma nova data para julgamento do processo de representação para o dia 23 de abril de 2025.
A análise da indicação de Alanna Galdino, outro processo em pauta, segue sem data de retorno definida. “Só posso agendar o julgamento do administrativo após julgamento da representação”, explicou o relator.
O Ministério Público de Contas entendeu que o processo de indicação de Galdino foi feita de um modo incomumente rápido, o que contraria os princípios da moralidade administrativa e da impessoalidade.
O órgão pediu a suspensão da nomeação de de Alana, que é filha do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Adriano Galdino (Republicanos). O governador João Azevêdo (PSB) autorizou a nomeação no mesmo dia em que o nome dela foi escolhido no legislativo.
O MPC também questiona o currículo apresentado pela advogada para comprovar seu notório saber. Ou seja, o MPC questiona a legalidade da escolha, apontando possíveis irregularidades e suspeitas de nepotismo.
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