Terça, 15 de Abril de 2025
26°

Tempo nublado

Catolé do Rocha, PB

Dólar
R$ 5,87
Euro
R$ 6,64
Peso Arg.
R$ 0,00
Paraíba MUÍDO DA INDICAÇÃO

TCE-PB retira de pauta representação contra indicação de Alanna Galdino e encaminha processo para auditoria

O conselheiro Nominando Diniz, relator do processo, agendou nova data após análise junto à auditoria.

09/04/2025 às 16h35
Por: Humberto Vital Fonte: ClickPB
Compartilhe:
Reprodução | TCE-PB
Reprodução | TCE-PB

O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) encaminhou o processo de representação do Ministério Público de Contas (MPC) contra a indicação de Alanna Galdino para vaga de conselheira da Corte para tramitação junto à auditoria para ampliar análise. O pedido foi feito pelo conselheiro Nominando Diniz, relator da indicação para a vaga, durante sessão ordinária do Tribunal Pleno.

O conselheiro solicitou que o processo fosse retirado da pauta da sessão desta quarta-feira (8) e encaminhado para auditoria e posteriormente enviada ao Ministério Público de Contas.

“Encaminhar para exame da auditoria o processo de representação, posteriormente enviada ao Ministério Público de Contas. Agendo desde já para o dia 23 de abril de 2025 esse processo de representação”, disse Nominando.

O relator Nominando Diniz também agendou uma nova data para julgamento do processo de representação para o dia 23 de abril de 2025.

A análise da indicação de Alanna Galdino, outro processo em pauta, segue sem data de retorno definida. “Só posso agendar o julgamento do administrativo após julgamento da representação”, explicou o relator.

Sobre a representação do MPC

O Ministério Público de Contas entendeu que o processo de indicação de Galdino foi feita de um modo incomumente rápido, o que contraria os princípios da moralidade administrativa e da impessoalidade.

O órgão pediu a suspensão da nomeação de de Alana, que é filha do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Adriano Galdino (Republicanos). O governador João Azevêdo (PSB) autorizou a nomeação no mesmo dia em que o nome dela foi escolhido no legislativo.

O MPC também questiona o currículo apresentado pela advogada para comprovar seu notório saber. Ou seja, o MPC questiona a legalidade da escolha, apontando possíveis irregularidades e suspeitas de nepotismo.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários