O policial João Pedro Marquini, da Coordenadoria de Recursos Especiais, morreu, na noite deste domingo, baleado na Serra da Grota Funda, na Zona Oeste do Rio. Ele tinha 38 anos e era marido da juíza criminal Tula Correa de Mello, do 3º Tribunal do Júri. Segundo a polícia, a suspeita é que Marquini tenha sido vítima de uma tentativa de assalto. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.
Informações preliminares apontam que João e Tula estavam em carros separados, quando passavam pela Serra da Grota Funda, por volta das 21h. O local é divisa dos bairros do Recreio dos Bandeirantes e Guaratiba, na Zona Oeste.
Ao GLOBO, policiais afirmaram que, a princípio, João foi baleado ao reagir a uma abordagem de criminosos do Cesar Maia, comunidade de Vargem Pequena. A juíza não foi ferida. Uma perícia é feita no local do crime.
O policial e a juíza se casaram em fevereiro do ano passado. Desde então, ela postava foto do casal em viagem por diferentes países. A juíza atuou em casos como o da menina Ágatha, morta por um tiro disparado por um PM, no Complexo do Alemão em 2019, e o da major da Polícia Militar Fabiana Pereira Ribeiro, que matou o marido que a espancava e foi absolvida por clemência.
Após a morte de Marquini, policiais da Core estão fazendo uma operação na comunidade Cesar Maia atrás dos suspeitos do crime. Não há informações, no fim da noite deste domingo, se houve presos, feridos ou mortos na ação.
Em nota, a Polícia Civil lamentou a morte de Marquini e informou que presta assistência à família.
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