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Paraíba ALANNA É NOMEADA

Governador da PB nomeia filha do presidente da Assembleia Legislativa para cargo de conselheira do TCE

Em votação secreta, 31 deputados estaduais votaram a favor do nome de Alanna Galdino. O deputado Wallber Virgolino (PL) foi o único a votar contra. Foram registrados ainda três ausências e uma abstenção

18/03/2025 às 22h44 Atualizada em 20/03/2025 às 13h59
Por: Humberto Vital Fonte: Do g1 PB
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Governador nomeia filha do presidente da ALPB para o TCE-PB — Foto: Divulgação
Governador nomeia filha do presidente da ALPB para o TCE-PB — Foto: Divulgação

O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), confirmou, na tarde desta terça-feira (18), a nomeação de Alanna Galdino para o cargo de conselheira do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB). Ela teve o nome aprovado em votação na Assembleia Legislativa durante a manhã. Allana é filha do presidente do legislativo paraibano, deputado Adriano Galdino (Republicanos).

A vaga foi aberta depois da aposentadoria do conselheiro Arthur Cunha Lima e está dentro das cadeiras que são indicadas para a corte pela Assembleia Legislativa. Ao longo do processo, outros nomes foram colocados na disputa, mas prevaleceu a articulação de Adriano Galdino e houve a consolidação do nome da filha do deputado. Ela foi candidata única.

Após o governador João Azevêdo fazer a nomeação, o processo segue para o Tribunal de Contas do Estado. A corte faz uma nova avaliação dos requisitos e das comprovações apresentadas para a candidatura.

A votação na ALPB

Em votação secreta, 31 deputados estaduais votaram a favor do nome de Alanna Galdino. O deputado Wallber Virgolino (PL) foi o único a votar contra. Foram registrados ainda três ausências e uma abstenção (do pai da futura conselheira).

O cargo no Tribunal de Contas é vitalício. O salário é de quase R$ 40 mil por mês.

Alanna Galdino é formada em Direito, mas não tem inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil. Para comprovar o período de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional de nível superior que exija os conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração, que é pré-requisito para o cargo, ela indicou o vínculo comissionado de pouco mais de onze anos na Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado.

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