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Paraíba Incêndio no entorno

INCÊNDIO NO SERTÃO

30/11/-1 às 00h00
Por: Redação
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O incêndio no entorno do Parque Estadual de Santa Catarina, no Sertão da Paraíba, completou uma semana nesta segunda-feira (2). De acordo com o coronel do Corpo de Bombeiros Militar, Saulo Laurentino, 270 hectares de área já foram atingidos pelas chamas e há 32 focos de fogo acumulados.

"Todo o nosso trabalho é para evitar que o incêndio saia da área de amortecimento (entorno do reserva) e atinja o parque estadual", explica o coronel.

O coronel Saulo Laurentino também afirmou que a operação possui um planejamento para combater o incêndio até quarta-feira (4). O término dos incêndios estão previstos para o final de semana. “Em uma visão mais otimista, se algumas práticas que nós iremos realizar derem certo, estamos otimistas para que esse prazo seja reduzido”, destaca Saulo Laurentino.

O Parque Estadual Serra da Santa Catarina possui mais de 4.500 hectares de terra e apresenta uma biodiversidade de 614 espécies de fauna e flora. A serra está localizada entre as cidades de Aguiar, São José da Lagoa Tapada, Nazarezinho e Carrapateira, mas segundo o coronel do Corpo de Bombeiros, os incêndios se concentram apenas nas duas últimas cidades.

De acordo com Saulo Laurentino, o incêndio foi causado pelas condições climáticas, junto com o relevo e tipo de vegetação da área, mas não descarta ação humana. O coronel afirma que os incêndios são comuns no entorno do parque porque é uma área povoada por comunidades rurais, que fazem uso do fogo para práticas agrícolas, como limpeza e preparação do solo, mas a ocorrência deste ano se destaca por causa da duração.

"Não é comum atender ocorrências como essa que já se estende por uma semana. Essa ocorrência é maior do que todas as outras que registramos anteriormente. "

A Secretaria estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) está atuando desde segunda-feira (25) para combater os incêndios em uma ação conjunta com o Corpo de Bombeiros Militar. A operação conta com um helicóptero, um drone de patrulhamento aéreo, diferentes veículos e dezenas de militares.

O coronel aponta que alguns fatores dificultam o combate aos incêndios, como a necessidade de ir até áreas de difícil acesso, muito íngremes, além de enfrentar altas temperaturas, a baixa umidade relativa do ar e os ventos fortes.

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