A acervo de luxo e riqueza do Padre Egídio de Carvalho, ex-diretor do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, não para de causar espanto entre os paraibanos. Depois de vinhos importados e fogão no valor de R$ 80 mil, agora é o valor dos móveis rústicos que decoravam a sala da granja dele, no município de Conde, que deixa todo mundo boquiaberto.
Juntos, os móveis somam R$ 3 milhões. A informação foi repassada pelo jornalista Clilson Júnior, durante o programa Arapuan Verdade desta quinta-feira (05), mesmo dia em que o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado da Paraíba, deflagrou a Operação Indignus que investiga condutas criminosas por parte do religioso durante sua gestão no hospital.
A operação foi deflagrada em parceria com a Polícia Civil da Paraíba, Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social, Secretaria de Estado da Fazenda da Paraíba e pela Controladoria-Geral do Estado da Paraíba.
O objetivo da força-tarefa é apurar os fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana/ASA. Segundo as investigações há indícios de possíveis desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e pagamento de propinas a funcionários vinculados às referidas entidades.
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