Uma adolescente de 15 anos foi brutalmente assassinada a facadas na manhã deste sábado (31), no município de Santa Rita, na Grande João Pessoa. Segundo informações da Polícia Civil da Paraíba, o principal suspeito do crime é o ex-namorado da vítima, também menor de idade. A investigação trata o caso como feminicídio.
O crime ocorreu enquanto a adolescente estava em uma manicure no momento do ataque. De acordo com os relatos, o suspeito pulou o muro do imóvel e surpreendeu a vítima. Após uma breve discussão, ele a atacou com diversos golpes de faca.
Testemunhas relataram que, mesmo ferida, a adolescente ainda tentou fugir correndo, mas foi perseguida pelo agressor. Ela acabou caindo em uma rua próxima, onde morreu antes que pudesse receber socorro.
Familiares da jovem informaram à polícia que o relacionamento com o suspeito durou menos de um ano e havia sido encerrado há cerca de dois meses, devido ao comportamento ciumento e possessivo do rapaz. A separação, segundo os parentes, foi motivada por episódios de controle e discussões frequentes.
O suspeito foi identificado, mas até o momento não foi localizado pelas autoridades. Por ser menor de idade, seu nome não foi divulgado oficialmente.
O local do crime foi isolado para a realização da perícia técnica, e o corpo da adolescente foi recolhido pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) e encaminhado ao Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (NUMOL), onde passará por exames periciais.
A Delegacia de Homicídios de Santa Rita segue na busca pelo suspeito e na apuração detalhada das circunstâncias do crime. A Polícia Civil reforça que qualquer informação sobre o paradeiro do jovem pode ser repassada de forma anônima pelo Disque Denúncia 197.
Denúncias de estupros, tentativas de feminicídios, feminicídios e outros tipos de violência contra a mulher podem ser feitas por meio de três telefones:
Além disso, na Paraíba o aplicativo SOS Mulher PB está disponível para celulares com sistemas operacionais Android e iOS e tem diversos recursos, como a denúncia via telefone pelo 180, por formulário e e-mail.
As informações são enviadas diretamente para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que fica encarregado de providenciar as investigações.
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