Paraíba MUÍDO DA INDICAÇÃO
TCE-PB retira de pauta representação contra indicação de Alanna Galdino e encaminha processo para auditoria
O conselheiro Nominando Diniz, relator do processo, agendou nova data após análise junto à auditoria.
09/04/2025 16h35
Por: Humberto Vital Fonte: ClickPB
Reprodução | TCE-PB

O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) encaminhou o processo de representação do Ministério Público de Contas (MPC) contra a indicação de Alanna Galdino para vaga de conselheira da Corte para tramitação junto à auditoria para ampliar análise. O pedido foi feito pelo conselheiro Nominando Diniz, relator da indicação para a vaga, durante sessão ordinária do Tribunal Pleno.

O conselheiro solicitou que o processo fosse retirado da pauta da sessão desta quarta-feira (8) e encaminhado para auditoria e posteriormente enviada ao Ministério Público de Contas.

“Encaminhar para exame da auditoria o processo de representação, posteriormente enviada ao Ministério Público de Contas. Agendo desde já para o dia 23 de abril de 2025 esse processo de representação”, disse Nominando.

O relator Nominando Diniz também agendou uma nova data para julgamento do processo de representação para o dia 23 de abril de 2025.

A análise da indicação de Alanna Galdino, outro processo em pauta, segue sem data de retorno definida. “Só posso agendar o julgamento do administrativo após julgamento da representação”, explicou o relator.

Sobre a representação do MPC

O Ministério Público de Contas entendeu que o processo de indicação de Galdino foi feita de um modo incomumente rápido, o que contraria os princípios da moralidade administrativa e da impessoalidade.

O órgão pediu a suspensão da nomeação de de Alana, que é filha do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Adriano Galdino (Republicanos). O governador João Azevêdo (PSB) autorizou a nomeação no mesmo dia em que o nome dela foi escolhido no legislativo.

O MPC também questiona o currículo apresentado pela advogada para comprovar seu notório saber. Ou seja, o MPC questiona a legalidade da escolha, apontando possíveis irregularidades e suspeitas de nepotismo.