Em coletiva de imprensa, realizada pela equipe médica que acompanha o presidente Lula no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, na manhã desta terça-feira (10/12), o médico Marcos Stavale afirmou que o presidente Lula está com funções neurológicas preservadas e o cérebro está descomprimido.
Segundo Stavale, o procedimento durou cerca de duas horas e o sangramento estava localizado entre o cérebro e a membrana meníngea denominada dura-máter.
Durante a madrugada, o presidente Lula sentiu fortes de cabeça e foi encaminhado ao hospital Sírio Libanês, em Brasília. Após passar por um exame de imagem que apontou uma hemorragia intracraniana causada pela queda sofrida pelo presidente em 19 de outubro, Lula foi transferido para o hospital Sírio Libanês, em São Paulo onde passou por uma craniotomia para drenagem do hematoma.
Segundo o médico do presidente, Roberto Kalil Filho, Lula está estável e conversando normalmente após passar por uma cirurgia. Ainda segundo o médico, o sangramento intracraniano foi observado em um exame de rotina após Lula procurar a unidade do Sírio Libanês de Brasília por sentir dores de cabeça. Uma ressonância magnética comprovou a hemorragia.
Apesar da melhora clínica, Lula continuará em observação e ficará na Unidade de Terapia Intensiva por pelo menos 48 horas.
Kalil assegurou que Lula não teve nenhuma lesão cerebral e que não ficará com sequelas. "O hematoma foi totalmente drenado após o procedimento cirúrgico", enfatizou o médico.