A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (18) uma segunda etapa da chamada “Operação Marasmo”, que investiga suspeitas de um esquema de desvio de recursos públicos da saúde envolvendo dispensas indevidas de licitação e pagamentos sem cobertura contratual na compra de refeições para o Hospital de Clínicas de Campina Grande (HCCG).
A primeira etapa da operação foi realizada em novembro do ano passado, com o cumprimento de oito mandados de apreensão e com o bloqueio pela Justiça de R$ 3,2 milhões das contas dos investigados, e agora mais dois mandados de busca e apreensão são cumpridos. O objetivo, segundo a Polícia Federal, é aprofundar as investigações com relação ao caso.
Procurada pelo portal g1, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) ainda não se pronunciou sobre o caso.
De acordo com a PF, os danos aos cofres públicos seriam da ordem de R$ 8,7 milhões e os investigados deverão responder pelos crimes de associação criminosa, corrupção passiva e dispensa ilegal de licitação. As penas, somadas, chegam a 23 anos de reclusão.
A operação foi realizada com autorização da 4ª Vara Federal.
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