Chegou o grande dia. Cadê a grana? Acaba nesta quinta-feira o prazo para a 777 Partners depositar o segundo aporte previsto para o Vasco. Até a noite desta quarta, o dinheiro ainda não havia entrado na conta da SAF. O contrato entre as partes previa que o dinheiro caísse no dia 5 de setembro, mas há um período de carência de 30 dias. Desde então estão correndo juros.
A expectativa entre todos no Vasco associativo e na SAF é que o aporte seja realizado nesta quinta. Caso não aconteça, no entanto, existe a possibilidade de o clube voltar a ter controle sobre o futebol, mesmo que momentaneamente. A 777 poderia retomar as ações depositando o dinheiro, a qualquer momento, nos próximos 30 dias (até 5 de novembro).
No momento, o tom não é de conflito. A direção do clube associativo acredita que o depósito, no valor de aproximadamente de R$ 100 milhões, ocorrerá nesta quinta. Mas observa cuidadosamente.
O entendimento é que, caso o dinheiro não entre na conta hoje, haverá um problema. O clube se reunirá com seus advogados para analisar o caso e está disposto a retomar o controle da SAF, até que o aporte seja feito. A "recompra" das ações custaria R$ 1 mil, valor simbólico colocado em contrato para o Vasco reassumir o controle do futebol.
O aporte inicial seria de R$ 120 milhões. No entanto, houve um adiantamento de mais de R$ 15 milhões na janela de transferências que serão descontados. Há também juros a serem acrescentados, uma vez que o depósito não foi feito no dia 5 de setembro.
O Vasco vem acompanhando o desenrolar da situação e observou, por exemplo, que o recente empréstimo-ponte realizado pela 777 para comprar o Everton, da Inglaterra, foi de 20 milhões de Libras (cerca de R$ 125 milhões). Valor semelhante ao que tem a receber do grupo americano.
GE
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