Uma decisão da ministra Maria Thereza de Assis Moura, que é a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou, nesta segunda-feira (27), a manutenção da prisão preventiva do pastor Péricles Cardoso, investigado por aplicar golpes, que totalizam R$ 3 milhões, contra fiéis de uma igreja em Mangabeira, na Zona Sul de João Pessoa.
Na justificativa da negativa do habeas corpus, a ministra citou os valores que teriam sido desviados pelo pastor e afirmou que a manutenção da prisão é para "garantia da ordem pública"
“Verifica-se que o decreto de prisão preventiva destacou o fato de que o paradeiro do paciente era ignorado e consignou que os prejuízos atribuídos ao ora paciente eram “da ordem de dois milhões de reais”, o que pode indicar a necessidade da custódia para garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal”, decidiu Thereza.
Relembre o caso
O golpe aplicado pelo pastor Péricles Cardoso foi feito contra fiéis da congregação Assembleia de Deus, no bairro Mangabeira.
As investigações apontam que o pastor fez pelo menos 35 vítimas. O pastor pedia dinheiro emprestado aos fiéis, alegando que era para obras na igreja, mas não devolvia e desviava da igreja.
De acordo com a delegada Cassandra Duarte, da Polícia Civil, são cerca de R$ 3 milhões arrecadados pelo pastor no período de quase 2 anos. O inquérito policial aponta também que o acusado desviou dinheiro do dizimo.
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